PARÂMETROS CLÍNICOS, BIOLÓGICOS E MOLECULARES NA RESPOSTA AO TRATAMENTO COM INTERFERON-BETA EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

Autores

  • Samara Gema
  • Enedina Maria Oliveira
  • Cristina Okuyama
  • Susana Diniz

Palavras-chave:

Biomarcadores, Esclerose múltipla, Interferon-beta

Resumo

A esclerose múltipla (EM) é uma doença auto-imune inflamatória do sistema nervoso central (SNC) que causa desmielinização seguida de remielinização incompleta. O caráter auto-imune e a suspeita de que uma infecção viral pode estar envolvida na progressão da doença faz com que o interferon-beta recombinante seja um dos mais importantes tratamentos da esclerose múltipla. Essa terapia imunomodulatória tem demonstrado resultados satisfatórios que ilustram uma diminuição dos surtos e das exacerbações dos sintomas. Entretanto, tem sido notada uma grande diferença no perfil de resposta entre os pacientes tratados, que pode ocorrer devido a fatores genéticos e moleculares. A presença de fatores que modificam a ação da droga e, consequentemente, o desenvolvimento da doença, deve ser investigada intensivamente e anticorpos neutralizantes podem ser considerados como o principal motivo da diminuição da eficácia da terapêutica. Portanto, a busca por marcadores de resposta à terapia com interferon-beta em pacientes com esclerose múltipla tem uma grande importância no monitoramento da terapêutica, de modo a definir parâmetros na resposta a esse tratamento, para o prognóstico da doença. O presente trabalho teve o objetivo de buscar critérios de resposta ao interferon-beta que possam distinguir pacientes, visando um possível prognóstico para a esclerose múltipla.

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Publicado

2018-12-03

Como Citar

Gema, S. ., Oliveira, E. M. ., Okuyama, C. ., & Diniz, S. (2018). PARÂMETROS CLÍNICOS, BIOLÓGICOS E MOLECULARES NA RESPOSTA AO TRATAMENTO COM INTERFERON-BETA EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA. ENCICLOPEDIA BIOSFERA, 15(28). Recuperado de https://www.conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/480