ASPECTOS RELEVANTES SOBRE O DIAGNÓSTICO DO ZIKA VÍRUS
Palavras-chave:
Diagnóstico Zika, Microcefalia, Síndrome Guillain-Barrè, Testes sorológicos, Zika vírusResumo
O Zika vírus é um RNA vírus envelopado, em sentido positivo e de fita simples. Pertence ao gênero Flavivirus, assim como a Dengue e a Febre Amarela, sendo também classificado como arbovírus devido à transmissão via mosquitos do gênero Aedes. São conhecidas duas linhagens do vírus, a linhagem africana e a linhagem asiática. A doença ficou bastante conhecida depois do surto brasileiro em 2015. Até essa data, apenas dois outros surtos eram conhecidos: em 2007 na ilha Yap e em 2013 na Polinésia Francesa. As consequências mais graves da infecção pelo Zika vírus são a Síndrome de Guillain-Barré e a Síndrome Congênita da Zika, que causou vários casos de microcefalia em neonatos no surto brasileiro. A linhagem encontrada neste surto é a asiática e provavelmente chegou ao país através de imigrantes ilegais e/ou soldados em missão de paz, ambos vindos do Haiti. O diagnóstico da doença é realizado pelos métodos tradicionais de laboratório clínico, como a RT- PCR, PCR em tempo real, os métodos sorológicos e PRTN (Teste de neutralização por redução de placa). As reações cruzadas com os demais Flavivirus é bastante comum, devido à semelhança genética entre os vírus, principalmente com o vírus da Dengue. A RT-PCR, PCR em tempo real e PRTN são realizados durante a fase aguda da doença. Os testes sorológicos são realizados tanto na fase aguda (anticorpos do tipo IgM) quanto na fase de convalescência (anticorpo do tipo IgG).
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