UNIVERSITÁRIOS QUE CONVIVEM COM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO APRESENTAM MENORES NÍVEIS DE ANSIEDADE
Palavras-chave:
Ansiedade, Estudantes Universitários, PetResumo
Estudantes universitários apresentam alta propensão em desenvolver ansiedade. Considera-se que convívio com animais de estimação pode promover melhorias tanto físicas quanto psicológicas. Desta forma, objetivou-se investigar os efeitos do convívio com animal de estimação sobre a ansiedade em universitários. Participaram do estudo 219 estudantes matriculados no curso de Bacharelado em Ciências Agrárias. Foi aplicado o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) para avaliação da ansiedade. Adicionalmente, algumas questões referentes à posse de animal de estimação (quantidade, espécie e raça) foram anexadas ao IDATE. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de t de student (p < 0,05). A maioria dos participantes foi classificada com ansiedade-estado moderada. A ansiedade foi menor nos voluntários que relataram conviver com animal de estimação, em relação àqueles que não convivem com pet. Com relação à espécie, observou-se que a ansiedade foi menor nos universitários que convivem com cães, quando comparados àqueles que não possuem animal. Os níveis de ansiedade foram menores naqueles que convivem com um ou dois animais, em relação aos que não convivem. A ansiedade nos universitários que convivem com apenas um animal foi menor em relação àqueles que convivem com três ou mais animais. Foram observados menores escores de ansiedade nos voluntários que convivem com animais sem raça definida, de raça, ou até mesmo ambos os casos, quando comparados àqueles que não convivem com pet. Conclui-se que o convívio com animal de estimação está relacionado a menores níveis de ansiedade.
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