EFEITO DA TEMPERATURA E EXTRATOS DE PLANTAS NO CONTROLE DA ANTRACNOSE DO FRUTO DA BANANEIRA (Musa sp.) CAUSADA POR Colletotrichum musae
Palavras-chave:
Controle fúngico, Doença pós-colheita, FitopatógenoResumo
Colletotrichum musae causa grandes prejuízos na cultura da banana, e por este motivo é considerado um importante agente fitopatogênico. Nesse sentido, o objetivo com este trabalho foi avaliar os efeitos da temperatura e de extratos vegetais de Citrus aurantifolia Swingle, Citrus latifolia Tanaka e Allium sativum sobre o crescimento micelial de C. musae. No efeito da temperatura foram avaliadas as temperaturas de 15, 20, 25, 30, 35 e 40°C frente ao crescimento micelial de C. musae. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, utilizando cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste Tukey (0.05). Na avaliação da atividade antifúngica foram adicionadas as concentrações de 0, 50, 100, 150 e 200 μL/mL dos extratos vegetais individualmente ao meio de cultura BDA. Os resultados das diferentes concentrações foram submetidos à análise de variância, associada ao teste de regressão linear simples e múltipla, ao nível de 1% de significância. Todas as análises foram realizadas utilizando a linguagem de programação R. As temperaturas de 25 e 30°C proporcionaram maior crescimento micelial do patógeno, com valores de IVCM de 1,7 e 1,3 cm.dia-1, respectivamente. No ensaio com os extratos de limão taiti e alho, todas as concentrações testadas apresentaram inibição do patógeno. O extrato de limão-galego apresentou os mesmos resultados do fungicida, inibindo o crescimento total do fungo. Os extratos vegetais em estudo apresentam potencial para o manejo alternativo da antracnose.
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