ATIVIDADE ANTAGONISTA DE Bacillus subtilis SOBRE DOIS ISOLADOS DE Fusarium solani DO MARACUJAZEIRO, POR DIFERENTES MÉTODOS
Palavras-chave:
Controle biológico, metabólitos voláteis, metabólitos termoestáveisResumo
Devido à ausência de medidas efetivas de controle químico para a podridão do colo e raízes do maracujazeiro, causada por Fusarium solani, os agentes biocontroladores surgem como importantes aliados para o manejo desta doença. Assim, objetivou-se com o presente estudo, avaliar a atividade antagonista in vitro de Bacillus subtilis contra isolados de F. solani, por diferentes métodos. Para isso, dois isolados de F. solani foram obtidos a partir de plantas de maracujazeiros doentes nas cidades de Anagé e Dom Basílio - BA e um isolado de B. subtilis obtido a partir do produto comercial Serenade®. A atividade antagonista foi avaliada por quatro métodos: cultura pareada, cultura do patógeno sobre cultura do antagonista, metabólitos voláteis e metabólitos termoestáveis, sendo estes comparados a um tratamento controle. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, arranjo fatorial 2x5, com cinco repetições. As avaliações foram realizadas medindo o diâmetro médio das colônias de F. solani, após oito dias de incubação em câmara de crescimento. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott, a 5% de probabilidade. O crescimento micelial de F. solani, isolado Anagé, foi inibido significativamente por B. subtilis em todos os métodos testados. Quanto ao F. solani, isolado Dom Basílio, seu crescimento micelial foi inibido pelo B. subtilis por três métodos, exceto por metabólitos voláteis. O crescimento micelial de F. solani, isolado de maracujazeiros, é inibido por B. subtilis, representando este, um potencial agente biocontrolador da podridão do colo e raízes do maracujazeiro em campo.
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