TEMPO DE EXPOSIÇÃO FISIOLÓGICA AO ESTRÓGENO E A RELAÇÃO COM A OSTEOPOROSE
Palavras-chave:
Densitometria, estrógeno, menarca, menopausa, osteoporoseResumo
O objetivo deste estudo foi comparar o tempo de exposição fisiológica ao estrógeno com a incidência de osteoporose em pacientes que realizaram exame de densitometria mineral óssea (DMO). Nesta pesquisa foi realizado estudo transversal com 639 mulheres por meio de entrevista e análise de laudos de DMO. Os dados pesquisados incluíram: idade da paciente, idade da menarca e da menopausa. A DMO foi mensurada por técnica de absorciometria de duplo feixe de raio X (DXA). Os dados foram tabulados e organizados em planilhas do programa Microsoft Excel 2010. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial (t-Student) para comparar a idade média do tempo de exposição fisiológica dos grupos e o resultado da DMO (normal, osteopenia e osteoporose). O nível de significância utilizado foi de 5% (p<0,05). O tempo médio de exposição fisiológica ao estrógeno para os grupos que apresentaram DMO normal, osteopenia e osteoporose foi em média de 35,67, 35,11 e 34,64 anos, respectivamente. Os resultados indicaram que a menarca tardia, menopausa precoce e a maior idade encontram-se relacionados ao desenvolvimento da osteoporose. Deste modo, observou-se que mulheres com menor tempo de vida fértil, ou seja, menor tempo de exposição fisiológica ao hormônio estrogênio, constituíram o grupo de mulheres com osteoporose.
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